Símbolos da paz e presença garantida na maioria das pracinhas do país. Já sabe de quem estamos falando? São os pombos, pássaros que têm uma população extremamente alta e podem transmitir doenças através de piolhos, fungos e bactérias presentes em suas fezes e que podem ser aspirados por nós. Mas como se livrar desta praga urbana?
Apesar de sua grande população, os pombos são considerados animais domésticos pela Constituição Federal e são protegidos. A Lei 9605, (de 12/02/1998) determina que maltratar, ferir ou matar estes animais seja crime ambiental e a pena pode variar de multas até cinco anos de reclusão.
Os pombos podem transmitir mais de 50 doenças, segundo o Ministério da Saúde. A maioria delas, como a salmonelose, a criptococose, a histoplasmose, ornitose e a meningite, podem ser provocados, principalmente, pela inalação de fungos e bactérias que saem destes pássaros e de suas fezes secas.
Para reduzir o número de indivíduos, a solução mais efetiva é diminuir a oferta de alimento e abrigo, fatores que possibilitam a sobrevivência destes pássaros . “Os pombos encontraram nas cidades, uma grande quantidade de comida. E conseguem construir seus ninhos com muita facilidade em forros de casas, nos vãos de ar condicionado e em prédios e outros lugares.
Existem peças de silicone que podem ser instaladas em ambientes onde os pássaros geralmente constroem seus ninhos. As peças não os machucam, mas incomodam bastante, dificultando a permanência naquele local. Outras soluções podem ser utilizadas, visando bloquear o acesso ou repelir estes animais, como telas, fios de aço ou outros aparelhos que possam refletir a luz do sol, desorientando os pombos e evitando que eles pousem no local.
Outra forma de evitar que estes pássaros se proliferem é reduzir a disponibilidade de alimentos. Em uma cidade do interior de São Paulo, uma lei municipal autorizou fiscais a multarem pessoas que alimentarem os pombos nas praças da cidade. A taxa, no município, pode chegar a R$480,00.
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