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Mosquitos são pequenos insetos chatos que nos incomodam muito, certo? Não como você pensa. Uma espécie que vive no Ártico está se desenvolvendo com velocidade impressionante e atinge tamanhos antes nunca imaginado para mosquitos.
Além do tamanho, os mosquitos em questão têm se reproduzido com facilidade e velocidade impressionantes. Muito desse desenvolvimento tem relação com o clima, já que eles estão crescendo nas lagoas temporárias e rasas que se formam na tundra durante o degelo.
O degelo de primavera, claro, é bastante normal. O problema é que a temperatura média global tem aumentado gradativamente, o que faz com que esse fenômeno também aumente e mude completamente seu caráter. Com isso, mosquitos “aberrações” têm mais facilidade para surgir.
E os problemas no norte do planeta já estão começando a ficar visíveis. No oeste da Groenlândia, por exemplo, os mosquitos gigantes já são considerados uma praga que tem desequilibrado totalmente a cadeia alimentar, já que eles não são mais presas tão fáceis para besouros e pássaros. O fenômeno vem preocupando biólogos especializados.
Um modelo feito por especialistas afirma que a cada 2ºC a mais contabilizados na temperatura média do Ártico, as chances de sobrevivência desse tipo de mosquito aumenta em 53%. Com isso, o desequilíbrio na cadeia alimentar tende a crescer e fazer com que outras espécies passem a ser afetadas — entre elas o ser humano.
A preocupação com as pessoas que vivem no local não está apenas nas picadas desse mosquito — que, por serem maiores, precisam de mais sangue, claro. O problema está com os animais que são vítimas desses insetos. Renas, por exemplo, podem ter sua vida dificultada por conta dessa expansão — e elas são fonte de sustento de muitas pessoas na região.
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