Muitas pessoas circulam diariamente por condomínios, e nem se dão conta do que pode estar escondido pelos cantinhos da garagem, dentro de paredes, redes elétricas e hidráulica, cabeamento de TV, forros de gesso, e outros “espaços invisíveis”. São as Pragas Urbanas! Mas saiba que lidar com estas pestes pode ser muito menos trabalhoso quando são adotadas técnicas de prevenção.
Sim, as pragas urbanas, podem estar mais perto que imaginamos e podem oferecer riscos à estrutura de prédios, ao bem-estar e à saúde de moradores. Segundo especialistas da Insetan, as pragas mais comuns nestes ambientes são roedores (ratos de esgoto, camundongos e rato de telhado), insetos rasteiros (baratas, traças, formigas e aranhas) e os cupins (principalmente o subterrâneo). Neste grupo, ainda existem os pombos, que podem ser responsáveis pela transmissão de doenças e ainda causam sujeira por onde passam. Vale lembrar que apesar de causarem prejuízos e de carregarem vírus e bactérias, os pombos são protegidos por lei. Com isso, não se deve realizar procedimento de combate e sim para evitar que estas aves se abriguem em construções (instalação de telas, por exemplo).
 
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Mas voltando às pragas em condomínios, certas infestações podem ser extremamente danosas ao patrimônio e deixar o dia a dia dos moradores mais estressante. Em um caso de ataque por cupins subterrâneos, por exemplo, os insetos são capazes prejudicar a base do empreendimento e chegarem até à cobertura do edifício, causando grandes transtornos e gastos com reformas, troca de pisos, rodapés, portais e até o telhado. Tal gasto pode ser minimizado com a inspeção periódica e a descupinização realizada por profissionais.
 
Além de danos econômicos, como já dissemos, as pragas podem causar doenças. Veja as principais delas:
Escopiões: danos à saúde humana por causa de sua peçonha
Roedores: dentre outros males, a leptospirose
Baratas, moscas e outros insetos: contaminação de alimentos e doenças respiratórias
Pombos: salmonelose e transporte de inúmeros ectoparasitas
 

PERÍODICIDADE

“Antes prevenir que remediar”. Você já deve ter ouvido esta recomendação. Com relação às pragas urbanas não poderia ser diferente. É importante destacarmos que os procedimentos de dedetização devem ser contratados, principalmente para impedir o aparecimento de pragas.
Com o aumento das temperaturas, elas se proliferam com muito mais  facilidade e para manter a situação sob controle, é preciso uma dedetização preventiva a cada três meses (exceto para tratamento para controle de cupins que existem prazos diferenciados).

PREVENÇÃO

Mas só atuação profissional não é suficiente. Limpeza é fundamental para afastar possibilidades de proliferação de pragas dentro das residências e particularmente nas áreas comuns do condomínio.
O que atrai a maioria destes animais é o lixo, entulho e restos de comida. Portanto, os moradores são os principais agentes da prevenção e devem ter cuidados especiais,  como não acumular objetos, manter as residências limpas e acondicionar o lixo doméstico em lugares apropriados e bem fechados.
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