O jornal “Folha de São Paulo”, em uma reportagem de Ricardo Bonalume Neto, relata a pesquisa feita por pesquisadores da Itália, Reino Unido e EUA sobre a rota de fuga das baratas.

Segundo a pesquisa, existe um “procedimento biológico” estabelecido pelas baratas que obedece quatro picos de ângulos de fuga, em intervalos de 30 graus (90, 120, 150 e 180).

A pesquisa ainda mostra que as fugas ao acaso podem levar o inseto à boca do predador. O estudo demonstra como a seleção evolutiva das espécies “capacitou” determinada rota obtendo maior sucesso na fuga do possível predador.

O mecanismo biológico utilizado pelos insetos para o comportamento de fuga ainda não está totalmente descrito. O trabalho desenvolvido  só ressalta a necessidade de novas revisões. As pragas urbanas ainda precisam de estudo neurocientíficos para comprovação e evidenciação de comportamentos neurológicos que determinam tal comportamento de fuga.

Viviane Alves de Avelar
Bióloga – Responsável Técnico
CRBio16.441/4-D
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