Algo que se torna mais comum a cada ano é a aproximação da dengue de nossos lares. Há algum tempo ouvíamos falar na doença e em seus riscos, hoje é raro alguém que não tenha contraído o mal ou que não conheça alguém infectado. Com isso, além das estatísticas, cresce também o medo na população.
É preciso atenção aos sintomas, já que, muitas vezes, eles podem ser confundidos com os vírus da gripe, malária, febre tifoide, meningite e hepatite. Algumas das manifestações mais comuns da doença são: febre, dores musculares, nas articulações, dor de cabeça, nos olhos, náuseas e vômitos. Algumas vezes, em casos mais graves, a pessoa sente dores abdominais intensas, vômitos persistentes, sonolência e desconforto respiratório.
Automedicação
O que mais preocupa especialistas nestes casos é a automedicação. Muitos medicamentos indicados para gripe, mal estar e para baixar a febre possuem susbtâncias não indicadas a um organismo infectado pelo vírus da dengue. O ácido acetilsalicílico, por exemplo. Para baixar a febre, a médica pediatra Ana Escobar, em seu blog no portal G1, recomenda o uso de paracetamol ou dipirona.
“Outro grupo de medicamentos contraindicados na suspeita de dengue são os antiinflamatórios não hormonais como, por exemplo, ibuprofeno, nimesulida ou diclofenaco. Por isso, fique atento à bula e evite consumir quaisquer medicamentos sem orientação médica”, orienta a médica e blogueira.
Diagnóstico
De acordo com o site bem estar, “o diagnóstico vai depender do tempo que a pessoa está com dengue. Nos primeiros três, até no máximo seis dias, o exame é feito pela presença da proteína chamada NS1. O teste pode ser feito no pronto-socorro. Após o quinto ou sexto dia, faz-se a sorologia, que detecta a presença de anticorpos denominados de IG M, específicos contra o vírus da dengue.”
Com Informações de G1 | Blog Dra. Ana responde |