Quem nunca levou um baita susto com estes animais que se camuflam em meio a vegetação e troncos em jardins, quintais ou mesmo em algumas ruas da cidade? Estes lagartos não são considerados pragas urbanas, tampouco oferecem riscos à saúde ou ao bem-estar da população, pelo contrário, eles podem contribuir para o controle de certos aracnídeos.
Existem no Brasil, cerca de 250 espécies de lagartos. E podem ser bastante diferentes uns dos outros, apresentando grande diversidade de cores, formas e tamanhos. Todos eles pertencem ao grupo dos lacertílios ou sáurios.

A importância ecológica deste animal é muito grande, e ele não oferece nenhum tipo de risco ao ser humano. A alimentação destes répteis consiste basicamente em frutas, vegetais, ovos, além de alguns insetos e aracnídeos como os escorpiões contribuindo, assim, para o controle de algumas pragas agrícolas e urbanas.
Além dos lagartos, outros animais podem contribuir para a redução dos escorpiões. É o chamado “controle biológico”, que já falamos em outros posts aqui no blog da Insetan. Louva-a-deus, corujas, seriemas, macacos, pássaros, algumas espécies de aranhas, galinhas e até sapos estão incluídos entre os “inimigos” dos escorpiões. “Os sapos e os escorpiões têm hábitos noturnos, sendo assim, a probabilidade de encontro é grande e cada sapo pode comer vários escorpiões em seguida”, explica a médica veterinária Andréa Paula Bruno von Zuben, no Manual de Controle Integrado de Pragas. “Já as galinhas, possuem hábito diurno”, como explica o Engenheiro Agrônomo e Analista Técnico da Insetan, Dhiego Freitas Rocha. Sendo assim, “mesmo sendo predadores conhecidos de escorpiões, a possibilidade de se encontrarem é baixa, de forma que o controle eficiente de escorpiões através da soltura de galinhas na área infestada é um mito popular”, conclui.