Duas variedades do tipo do mosquito responsável pela maioria das transmissões da malária na África tiveram diferençasgenéticas tão substanciais que se tornaram espécies diferentes. A pesquisa foi publicada pelo jornal Science.
De acordo com a OMS, mais de 200 milhões de pessoas estão infectadas por malária no mundo todo, e a maioria dessas pessoas está na África. A doença mata uma criança a cada 30 segundos.
As duas variedades do mosquito Anopheles gambiae, conhecidas por M e S, são fisicamente idênticas. No entanto, a nova pesquisa mostra que suas diferenças genéticas são tantas que eles parecem estar se tornando espécies diferentes. Portanto, os esforços para controlar a população dos mosquitos pode ser eficiente contra uma variedade do mosquito e não contra a outra.
Os mosquitos estão evoluindo mais rápido do que o esperado, o que significa que os pesquisadores precisam continuar a monitorar as mudanças genéticas de variedades diferentes, para ter a certeza de que eles não irão escapar de medidas de controle no futuro.
Os cientistas afirmam ainda que quando os pesquisadores desenvolverem novas formas de controlar os mosquitos da malária, por exemplo para criar novos inseticidas ou tentar interferir com a habilidade de reprodução, eles precisam se assegurar de que estão trabalhando com as duas variedades do mosquito.