Toda a curiosidade iniciou com uma postagem feita em uma rede social que mostrava essa imagem. A tradução seria mais ou menos assim “Será que as lagartas sabem que vão se transformar em borboletas ou elas apenas começam a construir o casulo e pensam: o que será isso que estou fazendo?

A pergunta é boa. Por isso pesquisamos e perguntamos à nossos especialistas: “Como uma lagarta se transforma em uma borboleta.”

Quando crianças, muitos de nós escutamos as histórias que poderiam responder facilmente a esta pergunta. A maioria delas começa como uma lagartinha faminta que luta para sair do ovo (onde, segundo a entomologista Cleide Costa (USP) disse à reportagem da Revista Super Interessante, ela permanece se desenvolvendo por cerca de 1 mês).
A esta altura de sua vida o termo mais apropriado não seria lagarta e sim larva. E assim que a larva se liberta do ovo começa a se alimentar geralmente de folhas. A fase do animal como larva dura de alguns meses à cerca de um ano dependendo das condições do clima (com o tempo mais frio, o metabolismo do animal desacelera). Um dia, segundo a historinha infantil, a lagarta (larva) para de comer, se dependura em uma planta, arregaça as mangas e começa a tecer um casulo de onde sai uma translumbrante borboleta.
O que a história deixa de mencionar é o que acontece ali dentro daquele emaranhado de uma espécie de ‘seda’. Como essa transformação radical acontece?
Bom, podemos adiantar que a historinha infantil fez bem em não dar tantos detalhes do que acontece dentro do casulo. Assim que o casulo é fechado inicia-se um processo de ‘auto-digestão’. Isso mesmo, a lagarta se auto digere, através da liberação de enzimas que conseguem dissolver todos os tecidos e alguns órgãos dela. realizaram, e o que encontraram lá dentro foi uma pequena sopa de lagarta. A gosma, no entanto, não contém todos os órgãos da lagarta. Alguns deles não se dissolvem e
Pesquisadores abriram o casulo no momento exato, durante uma pesquisa que encontram-se organizados por alguns grupos de células, segundo divulgou a revista americana scientificamerican.
Os órgãos que não se dissolveram são responsáveis por usarem toda a proteína contida naquele líquido viscoso para fornecer energia às células, que se dividem rapidamente para formar asas, antenas, pernas, olhos e outros órgãos de um adulto.
Respondida a pergunta? Leia mais sobre as borboletas no Blog da Insetan.
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