Para resolver o problema, diretores do Parque Nacional contrataram uma empresa de controle de pragas. Uma das principais estratégias adotada pelos prestadores de serviço foi jogar diversos “biscoitos cilíndricos” envenenados na ilha de Rábica, através de um helicóptero. O veneno irá afetar apenas os ratos, garante os diretores da empresa. No arquipélago, a fauna é diversificada. Entre os animais de destaque, estão os leões-marinho, a tartaruga de Galápagos e distintas espécies de aves.

Espécies que apresentam alto índice de crescimento

A população de ratos cresce de forma descontrolada no Arquipélago de Galápagos, composta por 56 ilhas e localizado próximo ao litoral do Equador. Duas espécies proliferam mais do que as outras:

  • Rato comum (Rattus rattus)
  • Rato marrom (Rattus norvegicus)

Ameaça ao ecossistema das ilhas

Os ratos consomem ovos de tartaruga. Além disso, são portadores de diversas doenças. Um número elevado de roedores no arquipélago ameaça a sobrevivência de iguanas e das 50 diferentes espécies de aves marinhas e terrestres.

Tentativa de desratização em Galapagos não é recente

Por enquanto, a tentativa de eliminação dos ratos é feita apenas na ilha de Rábica, uma das menores do arquipélago, com 720 hectares. No entanto, a tentativa de desratização no conjunto de ilhas acontece desde 2008. Naquela época, o veneno era disperso manualmente.

Galápagos ficará livre dos ratos em aproximadamente 20 anos, afirma um dos diretores do projeto, Víctor Carrión.