Eles estão cada vez mais acessíveis em supermercados, lojas de produtos para camping e até em forma de aplicativos para celular. São os repelentes eletrônicos que, segundo seus fabricantes, conseguem afastar insetos como pernilongos, baratas ou até ratos e morcegos através da emissão de frequências sonoras ou de substâncias.
As tais engenhocas prometem deixar esses animais atordoados emitindo frequências sonoras imperceptíveis aos seres humanos. No entanto, não têm eficácia comprovada. Estudos realizados pela Universidade do Texas, nos EUA, pesquisaram por cerca de 20 anos a existência de alguma relação entre as frequências sonoras e o comportamento dos insetos. Os resultados concluíram que nenhum desses equipamentos funciona efetivamente. Outras pesquisas americanas, iranianas e até no Brasil, feita pelo professor Dr. Eduardo Novaes na Universidade de Tuiuti, no Paraná, mostram que não existem variações no número de insetos em ambientes sob atuação de um repelente sonoro.
Outro tipo de repelente eletrônico, comumente utilizado pelas pessoas, são aqueles que conectados à energia elétrica, aquecem certa substância, também inofensiva aos seres humanos e à maioria dos animais de estimação, mas extremamente tóxico aos insetos. Ao detectar a presença dessas substâncias, através de suas antenas, a maioria dos insetos se afasta, permitindo que moradores da casa tenham uma boa noite de sono.
Efeitos colaterais, no entanto, podem ser provocados e algumas pessoas podem desenvolver reações alérgicas para este tipo de repelente. Se for seu caso, melhor optar por outras formas de evitar que os insetos se aproximem de você. Para ter a tão sonhada boa noite de sono, aconselhamos o uso cortinados, e auxílio técnico, pedindo ajuda à profissionais treinados, capazes de identificar e acabar de vez com os mosquitos, pernilongos e outras pragas em sua casa, sem prejudicar a saúde da sua família.